segunda-feira, 17 de novembro de 2008


“Queria agarrar-se a cada fragmento de lembrança dos dois juntos. O fato de estar esquecendo o rosto dele a assustava. Quando sonhava com ele, sempre era outra pessoa, uma pessoa que construía em sua mente, com rosto e voz diferentes.
Uma vez ou outra, ligava para o celular dele apenas para ouvir sua voz na secretária eletrônica...
O cheiro dele havia desaparecido da casa..
Ele estava desaparecendo da mente dela, e ela aferrava-se a cada pequenino pedaço dele.
Pensava nele deliberadamente, todas as noites, logo antes de ir dormir, só para sonhar com ele.
Algumas vezes, quando saía, um cheiro familiar ou uma música a transportavam de volta a outro tempo e lugar. Um tempo mais feliz.”

PS. Eu te amo, Cecelia Ahern

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